
Eu já te quis homem
te repudiei mulher
Já criei expectativas
vislumbrei perspectivas
tentei compreender
Eu que sou liberta
que sou má e perversa
já te vi em versos
e recriei em prosa
Eu que sou mulher sem caras
que sou atriz sem alma
já te amei com calma
e interpretei sem arma
Agora só te resta uma porta
ou de saída ou entrada
São Paulo, 04 de junho de 2005- Maria Eugênia
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