Maria Eugênia - eu, meus eus e todos nós
Indescritivelmente humana - Indefinidamente errada - Imperdoavelmente mentira - incondicionalmente nua - infinitamente solidão. - Maria Eugênia 20/04/2006 E de tanto que acredita- e de tanto que existe- e de tanto que é nada - e de tanto que sonha - é tudo mera condição.
2010-06-20
solitária espera
Não estás comigo.
E as dores noturnas que me assombram
São as da solidão e da saudade.
Eis que te amo
deste jeito intenso
e solitário e triste...
Simples assim.
São Paulo 25 de maio de 2010
2008-07-29
Retrato
( imagem - óleo s/tela, da portuguesa, Nela Vicente)
Sobrou-me este sorriso esboçado a meio tom.
Vozes espalhadas pelos cantos das ruas
E encurraladas nas esquinas do tempo.
Sobrou-me esta beleza pálida,
Tímida,
entremeada de velhice e solidão.
Alguns versos apenas esboçados,
Encontram-se abandonados nas gavetas
Entulhadas de velhas recordações.
Muitos olhares perdidos
Ainda cristalizados na memória,
E alguns gestos doces de amigos envelhecidos.
Pensamentos e desejos que escondo a mil grilhões,
Para que não descubram que ainda sonho
Com a mesma força e o mesmo desejo da adolescente tola
Que recusou dar a sua alma,
Às algemas do tempo.
E isto me custa.
Custa o preço de ser ridícula.
De não ser entendida e estar eternamente só.
Custa o preço de não aceitar o peso do tempo,
Como um carrasco que me possa impedir de sonhar.
Mas custa-me também o preço de sonhar em silêncio.
De acovardar-me e não ousar,
Pois nasci velha e asfixiada pelos medos que me meteram goela adentro.
19/07/2008
Vozes espalhadas pelos cantos das ruas
E encurraladas nas esquinas do tempo.
Sobrou-me esta beleza pálida,
Tímida,
entremeada de velhice e solidão.
Alguns versos apenas esboçados,
Encontram-se abandonados nas gavetas
Entulhadas de velhas recordações.
Muitos olhares perdidos
Ainda cristalizados na memória,
E alguns gestos doces de amigos envelhecidos.
Pensamentos e desejos que escondo a mil grilhões,
Para que não descubram que ainda sonho
Com a mesma força e o mesmo desejo da adolescente tola
Que recusou dar a sua alma,
Às algemas do tempo.
E isto me custa.
Custa o preço de ser ridícula.
De não ser entendida e estar eternamente só.
Custa o preço de não aceitar o peso do tempo,
Como um carrasco que me possa impedir de sonhar.
Mas custa-me também o preço de sonhar em silêncio.
De acovardar-me e não ousar,
Pois nasci velha e asfixiada pelos medos que me meteram goela adentro.
19/07/2008
2008-06-24
O que faz um poema ser poema?
É ter na receita do verso
a alma do poeta.
É ser verbo
certeza
e mentira.
É ser poesia, poesia e poesia.
É ser parábola
ser prosa
ser verso,
é ser silêncio
e ser multidão.
É ser balada
e solidão,
é ser folia e ser folião.
Ser quinta santa
ser quarta de cinzas,
ser sacrilégio
ser fé
ser poesia
e sexta da paixão
-Maria Eugênia-13 de janeiro de 2006
a alma do poeta.
É ser verbo
certeza
e mentira.
É ser poesia, poesia e poesia.
É ser parábola
ser prosa
ser verso,
é ser silêncio
e ser multidão.
É ser balada
e solidão,
é ser folia e ser folião.
Ser quinta santa
ser quarta de cinzas,
ser sacrilégio
ser fé
ser poesia
e sexta da paixão
-Maria Eugênia-13 de janeiro de 2006
2008-02-08
Abismo
Quando ouvi tua voz
E meus olhos entraram nos teus,
Foi como sentir que Deus
se havia lembrado
Que vivo escrevendo aos céus,
Pedindo um amor só meu.
Quando o vi na estação,
Senti que meu coração
Por fim...
Havia se abrigado.
Achei que a tua poesia,
Casava com os versos meus.
Que tuas mãos eram pares das minhas
E nossos pés seguiriam a mesma trilha,
E nossos sonhos dormiriam juntos;
No mesmo ninho.
Mas fiquei com as mãos estendidas
E os pés, sem destino...
Maria Eugênia
SP.04/02/2008
2008-01-28
Falta-me amor
Tenho o olhar triste
e o coração mareado.
Não por não teres me amado...
Não por seres tu
Aquele que não me amou.
Estou triste,
por não ter sido eu,
mais uma vez...
capaz de fazer-me amada.
SP.27/01/2008
Maria Eugênia
e o coração mareado.
Não por não teres me amado...
Não por seres tu
Aquele que não me amou.
Estou triste,
por não ter sido eu,
mais uma vez...
capaz de fazer-me amada.
SP.27/01/2008
Maria Eugênia
2007-11-24
MAR
2007-11-20
...
Talvez hoje eu te ame.
Tua pele quente me arranhe
Tua pesada mão domine,
Teus dedos longos me assanhem
Talvez hoje eu te seja
E quem sabe me sejas também
Num ser de quem tem
E possui,
E de quem deseja e tem.
Talvez eu te lambuze de amor
Talvez te inunde em sabor
Talvez...
Simplesmente talvez.
S. Paulo, 20 de novembro de 2007-11-18 Maria Eugênia
Tua pele quente me arranhe
Tua pesada mão domine,
Teus dedos longos me assanhem
Talvez hoje eu te seja
E quem sabe me sejas também
Num ser de quem tem
E possui,
E de quem deseja e tem.
Talvez eu te lambuze de amor
Talvez te inunde em sabor
Talvez...
Simplesmente talvez.
S. Paulo, 20 de novembro de 2007-11-18 Maria Eugênia
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